terça-feira, 9 de novembro de 2010

Em breve lançando EP!!

-Stone Jack

Agora como power trio é uma das minhas bandas favoritas da cidade e capazes de causar shows infernais com uma performance impactante com seu rock'n'roll urgente e autoral. Deixo vocês com o release dos caras e o myspace pra maiores informações.

Abduzidos pela Ânsia de levar um Rock n' Roll sujo e direto, a banda Stone Jack Formada por Gabriel Moura - (Vocal e Guitarra) e seus Comparsas (Betto Monteiro - Bateria) e (Ramon - Baixo) exercem em si um som marcado pela idéia da diversão e das pitadas do Rock setentista,sem perder os vícios sonoros e desencontros que se encontram no meio à multidão,dando um bem - vindo à Insanidade.

http://www.myspace.com/stonejack


-Madalena Moog

Essa é uma banda que eu acompanhei o inicio e desde então fez parte da minha história pessoal, mas juro que não foi algo voluntário hehe. Vi se não me engano, o primeiro show no Teatro Santa Rosa quando o grupo se chamava apenas Madalena e estava lançando o disco "As flores mortas e outros prenúncios". De lá pra cá foram mudanças de formação, o acrescimo do Moog ao nome e um toque mais forte de "brasilidade' na sonoridade da banda, que ganhou destaque tocando em festivais como o Abril Pro Rock(eu tava la e devo uma carona a banda que foi solidária ao meu bolso vazio). Esse ano lançam disco novo no Festival Mundo.

Madalena Moog surgiu no início de 2001 e, desde então, vem construindo uma identidade que pretende-se própria, dançando entre o experimental europeu e a música brasileira, que é privilegiada. Guitarras, metais e sintetizadores, principalmente, marcam os sambas, as bossas e as marchinhas que, temperados pelo rock and roll, se fundem numa musicalidade que procura por novidades, sempre. Madalena Moog é: Patativa (voz, guitarra e sintetizadores), Edy Gonzaga (guitarras, baixos), Rieg Wasa (sintetizadores e kaoss pad), Valter Pedrosa (guitarras), João Henrique (trompete), Mib (trombone) e Emerson Pimenta (Bateria).


DISCOGRAFIA
* As flores mortas e outros prenúncios(cd quando a banda se chamava apenas Madalena)
* Madalena Moog (EP 2003)
* Stronic Up! (EP 2006.1)
* Júpiter & Seus Satélites (EP 2006.2)
* Universal Park (CD 2009)
Em breve o disco novo!

http://www.myspace.com/madalenamoog8

-Elmo

Nunca fui muito fã de hardcore melódico mas o Elmo é um caso de banda que faz essa vertente muito bem e com uma produção bacana, se dedicando a passar o recado de seu som básico mas fazendo isso com muita dedicação. Tiveram destaque em festivais como o Aumenta que é Rock e abriram shows de bandas como Dead Fish, Jason, Garage Fuzz, Devotos, Confronto, Gritando HC, Dance of Days entre outras. Estarão lançando seu primeiro EP no Festival Mundo e se preparam pra seguir em turnê de divulgação.

A proposta da banda se resume nas palavras contidas ems eu release:

Uma canção vai te paralisar. É com esse espírito que a banda Elmo roda pelos palcos pessoenses atingindo corações e mentes (mas nada emo) com seu poderoso som. A banda, formada em 2006, já começou disposta a mostrar pra que veio ao mundo.

Com letras próprias, na sua maioria falando dos conflitos sociais e ideais do ser humano, e uma pegada skate-rock, digno das melhores safras do Rock da Califórnia, a Elmo já trilhou seu espaço no cenário independente do Estado, e agora se prepara para alçar vôo e mostrar seu trabalho pelo Brasil afora.

Com a formação estabilizada no começo de 2008 com Juninho (vocal e presepada), Olivio (baixo), Rafael Mangueira (guitarra e vocal) e Elmon (bateria), a banda planeja ainda para este primeiro semestre entrar em estúdio para gravar seu primeiro registro sonoro oficial.

Ouça agora 3 musicas do disco! http://www.myspace.com/bandaelmo

-Invéxis

O invéxis faz seu som baseado no rock progressivo e psicodelia dos anos 60 e 70 e mesclam ao tropicalismo dando uma roupagem bem pessoal a sua releitura de tais influências formando uma sonoridade que emoldura as letras surreais da banda que transitam entre os extremos pesadelo/sonho.

Release:
Tendo suas atividades iniciadas no primeiro semestre de 2007, o Invéxis tem como proposta fazer um som que mescle estilos que vão desde o rock anos 60 (psicodélico) e 70 (progressivo) adicionados a elementos da música popular brasileira. Integrantes:

Hélio : Guitarra e vocal
Pablo : Baixo e vocal
Helton : Bateria
Wallysson: Vocal e experimentos

www.myspace.com/invexispb

(Música: Mitologica Cidade ) http://www.youtube.com/watch?v=wjbtNDsK9hM

(Música: Isis) http://www.youtube.com/watch?v=BHzRj4lnDzc&feature=related

(Música: Imaginação) http://www.youtube.com/watch?v=cIaFBW1tEAI&feature=related


Dando cara a tapa com seu material autoral os Caminhoneiros do Espaço e The Rovers também vão lançar algo em breve. O Caminhoneiros vem investindo em equipamento e num material bacana de gravação e o Rovers também ta correndo atrás de gravar um material de qualidade. Em breve masi detalhes sobre as bandas mas enquanto isso seguem os já tradicionais links dos dois grupos.

Mais informações sobre o Caminhoneiros do Espaço no perfil da banda
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=14794633996857743992

Além de release da pra sacar uns videos do Rovers no perfil da banda
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=1061785816555046695

Um breve relatório sobre como andam as coisas no Centro Histórico

Como anda a situação da produção cultural no Varadouro, Centro Histórico de João Pessoa? Atualmente a dowtown do Centro Histórico conta com os seguintes empreendimentos culturais:


1 – Espaço Mundo – centro cultural gerido pelo Coletivo Mundo (@ColetivoMundo), que promove em sua programação shows, exposições de artes, mostras audiovisuais, oficinas, palestras e debates, além de funcionar como bar e restaurante.
2 – Casa de Cultura Cia da Terra – sede do Coletivo Sanhauá (@ColetivoSanhaua), que ainda não iniciou suas atividades oficialmente, mas deverá promover com pocket-shows, lançamentos, ensaios, exposições e exibições.
3 – Paralelo Cia de Dança – Companhia Paraibana de dança contemporânea existente desde 2004; Vencedora de 21 Prêmios em Mostras Estaduais. Atualmente ensaiam em um casarão do C. H. Mais em: http://paralelodanca.blogspot.com/
4 – Ser Tão Teatro – O Ser Tão Teatro estreou na cena teatral paraibana em 2007, após seis meses de processo, com o espetáculo Vereda da Salvação, escrito por Jorge Andrade. Atualmente estão se instalando no antigo Galpão 17. Mais em: http://www.sertaoteatro.com.br/
5 – Quem Tem Boca É Pra Gritar – Grupo de teatro que ensaia num casarão ao lado do Hotel Globo. Acabei de conhecê-los, então não tenho muita informação.
6 – Estúdio de ensaios das bandas Néctar do Groove, Seu Pereira & Coletivo 401, Chico Correa & Eletronic Band, localizado na Praça Antenor Navarro.
7 – Mutuca Estúdio – Localizado na Associação Comercial e gerido pela banda Burro Morto e gravando boa parte da nova produção local.
8 – Villa Estúdio – Estúdio de ensaios localizado na Associação Comercial.
9 – Estúdio de ensaios do guitarrista Guilherme Borges, localizado na Associação Comercial.
10 – Está se instalando mais um estúdio de ensaios, agora da banda Meio Free, localizado na Associação Comercial.
11-A ex-Intoca está sendo reformada e será um restaurante.

Informações relatadas por Rayan Lins(Nublado,Cerva Grátis e membro do Coletivo Mundo) e editadas por Patativa(Madalena Moog e membro do Coletivo Sanhahuá) e prontamente surrupiadas por mim e postadas aqui pra espalhar mais um pouco como andam as coisas na nossa cidade. Creio que seja do seu interesse né?

Coletivo Sanhauá

Informe de divulgação

Na final da belíssima tarde azul deste domingo (28/02/10), num casarão antigo localizado na Praça Antenor Navarro, nº 15, no Centro Histórico de João Pessoa, quatro amigos músicos, depois de vários acertos anteriores, se reuniram para, finalmente, dar vida ao mais novo ponto de cultura independente da cidade. Nasceu ali, depois de várias sugestões recebidas para o nome, o Coletivo Sanhauá – que é nome do rio onde a cidade de João Pessoa nasceu, e que pode ser visto das janelas internas da sede do Coletivo e de boa parte do casario antigo do Varadouro e adjacências.

Os atuais mentores do Coletivo são: Erick de Almeida (líder-vocal da banda Baluarte), Patativa (líder-vocal da banda Madalena Moog), Chico Limeira e Érica Maria, artistas solo bastante conhecidos e respeitados na cidade. A marca comum desses artistas, na atualidade, e que será priorizada nas atividades do Coletivo, é a brasilidade, a cumplicidade com a música do Brasil e da América Latina, por extensão. No Coletivo também haverá destaque para a cultura local e as demais artes, sem sectarismos puristas e excludentes. Assim, e por isso, outros grupos já estão se juntando a nós, somando forças; são eles: Alieenígenas (música); Cia Paralelo (dança), Fazendo Arte (escola de teatro e dança) e Os Caronas do Opala (música).

O que a CC Cia da Terra quer/vai oferecer:

Além de shows em pequenos e médios formatos (sempre com entradas limitadas), como os de ontem e o do pré-lançamento do CD novo do Xisto Medeiros (Prana), todos incríveis, funcionaremos como espaço alternativo para eventos ligados à dança, teatro, lançamentos de CDs, livros, e outros. O último livro lançado na CC Cia da Terra foi o da paranaense Marcele Aires, Que transpõe o halo: trilogia poética (Wgraf Editora), no dia 28 de julho. Também, através da Mariah Benaglia, da equipe de cinema do Sanhauá, temos feito parceria com o povo incrível do TinTin Cineclube. Com eles, além dos curtas e documentários já apresentados, estamos planejando sessões temáticas mensais e fixas, com sessões seriadas, levando ao grande (e limitado) público a obra de, por exemplo, Zé do Caixão. Também queremos, bem em breve, realizar oficinas sobre temas ligados á arte e sua produção, convidando artistas e produtores locais. Ainda, e não por fim, estaremos atuando na produção de festivais locais, privilegiando a área do Varadouro e proximidades. É aguardar para ver!

Esperamos, com isso e com tudo o mais que vier, somar forças às iniciativas já existentes no Varadouro, cooperando com o fortalecimento da vida cultural da cidade de João Pessoa e com o seu cenário independente: na música, no teatro, no cinema, na dança, na literatura, et cetera. Artistas de João Pessoa, unamo-nos!




Casa de Cultura Cia. da Terra | Praça Antenor Navarro, Casarão nº. 15 (1º andar)


Só esclarecendo que fiz a junção de dois textos tendo como intenção esclarecer usando as palavras do próprio Coletivo Sanhauá e espero que público,artistas e produtores continuem frequentando essa e as outras opções expostas no Centro Histórico/Varadouro. Uma crítica que já fiz ao Sanhahuá é sobre a divulgação das atividades culturais que vem sendo realizadas na CC Cia da Terra. Sinto falta de mais informações sobre essa alternativa que vem somar a cidade opções de entretenimento e informação. No mais, é seguir em frente não só com com as ideias,sonoridades e trabalhos já existentes no meio cultural, mas tendo em mente que quanto mais grupos ou individuos manifestarem sua perspectiva dentro do cenário independente, todos ganham e se quebra a mentalidade padronizada que além de não ser benefica tende a crescer até um certo ponto e estagnar. A cena local a pouco tempo vem ganhando a cara de cena realmente mas ainda precisamos quebrar certas barreiras e tornar dialogos e questionamentos uma rotina e não um evento marcado na agenda a cada 3 meses ou coisa do tipo. Tem espaço pra todos mas tem que existir movimentação e espero que realmente que todo mundo cresça junto e que as diferenças deixem de ser ameaças (na prática isso é bem complicado mas vale a pena tentar).

Não tenho twitter mas pra quem tem fica ai o do Coletivo Sanhahuá para que vocês possam acompanhar a programação cultural articulada pelos caras: twitter.com/Coletivo_Sanhauá

Em breve a programação do Festival ROCK 4X4 2010

Quer saber mais?

Blog:
http://rock4x4.wordpress.com/

MySpace(áudios de 2009 gravados pela CUFAjp):
http://www.myspace.com/547318461

Registro audiovisual de 2009:
http://www.youtube.com/watch?v=P-6W3CZt_aE

Slideshow arrombado do ano de 2008 :
http://www.youtube.com/watch?v=aAYpmCeO4HE

Documentário Rock 4x4 - 2007:
http://www.youtube.com/watch?v=jRFyFqw8t4c


Vem aí o Rock 4x4 ano VII
Festival cultural e gratuito

FESTIVAL MUNDO 2010



Programação:
Exposição de Artes Visuais e abertura oficial do Festival

Intitulada V, a exposição de artes visuais marcará o início oficial do Festival Mundo, dia 05 de novembro na galeria da Usina Cultural Energisa, às 20h. A mostra ficará em cartaz até o dia 25 de novembro. Em cena, estarão artistas em ascensão e também já renomados apresentando ilustrações, pinturas, infogravuras, desenhos, vídeo-arte e fotografias sob a curadoria de Diego Gerlach, Thiago Trapo e coordenação de Fábio Queiroz – fazendo um panorama da produção contemporânea do estado. No espaço do Cine Café, também durante a vernissage, acontecerá um pocket show do músico (e também ilustrador) Rieg, além de uma palestra sobre vídeo arte com o artista plástico Chico Dantas.

Participarão da exposição Aline Beutenmüller (PB), Alessandra M. Soares (PB), Alessandro Potter (PB), Arthur Maia (PB), Chico Dantas (PB), Coletivo Suporte (PB), Cris Calaço (PB), Dani Calaço (PB), Diego Gerlach (RS/PB), Coletivo Holístico Extrapiramidal (PB), Íris Helena (PB), Krysna Nóbrega (PB), Luana Neiva (PB), Mariana Bueno (SP), Sérgio Rodriguez (RS), Verdeee (PB), Wênio Pinheiro (PB), Ovni Crew (PB), Rafael Passos (PB), Rafael Pereira / Cão Possuído (SP), Rafael Volleseele (PB), Shiko (PB), Silvia Maria (PB/SP) e Thiago Trapo (PB).

A produção do Festival confirma ainda para a mesma noite, a Festa de Lançamento no Espaço Mundo, após Vernissage. A festa começará às 22h e terá como atração a banda Nevilton, do Paraná. O Nevilton já esteve em João Pessoa duas vezes, uma delas no Festival Grito Rock 2010, em fevereiro, conquistando fãs para o som indie pop do grupo, que neste ano circulou pelo país inteiro em turnê. Este show será gratuito para os 100 primeiros compradores do Passaporte para os 3 dias de shows do Festival e, para os demais, o ingresso custará R$8,00 – vendas no local.

Mostra Audiovisual

Também na Usina Cultural Energisa, a Mostra Audiovisual, com o tema “Sexo, drogas e rock’n roll” acontecerá na Sala Digital, paralelamente aos shows (dias 13, 14 e 15 de novembro), sendo uma parceria entre o Festival, a Associação Brasileira de Documentaristas da Paraíba (ABD/PB) e o Tintin Cineclube. Na mostra estarão curtas locais e nacionais.

Além dos vídeos, projetos locais que misturam música ao vivo e projeções serão apresentados ao fim de cada noite, com Parahyba Art Ensemble (ChicoCorrea & convidados), O Melhor Amigo do Homem (Thiago Sombra e Felipe Spencer) e, para finalizar na última noite, Comfusões Live (Mauricio Pacheco (RJ), Chico Correa e Carlos Dowling)

Oficinas e mesas redondas

Preocupado com a consolidação de um mercado independente, tanto em qualificação quanto em articulação, o Festival Mundo promove ainda uma programação de oficinas e mesas redondas, discutindo temas relevantes da produção cultural contemporânea. A programação detalhada destas atividades serão divulgadas em breve.

O site oficial será lançado em breve. Nele, público e imprensa poderão acompanhar novidades.

Vernissage da Exposição Coletiva V

Dia 05 de novembro, às 20h – Galeria da Usina Cultural

Show com Rieg

Festa de Abertura

Dia 05 de novembro, às 22h – Espaço Mundo

Show com Nevilton (PR)

SHOWS:

Sábado, 13/11

23:00 Violator (DF)
22:15 Madness Factory (PB)
21:30 Desalma (PE)
20:45 Wado (AL)
19:00 Falsos Conejos (Argentina)
18:15 Pedecoco (PB)
17:30 A Banda de Joseph Tourton (PE)
16:45 Ubella Preta (PB)
16:00 Varadouro Groove Orchestra (PB)

Domingo, 14/11

23:00 Móveis Coloniais de Acaju (DF)
22:15 Julia Says (PE)
21:30 Beto Brito (PB)
20:45 Seu Pereira e Coletivo 401 (PB)
19:00 Os Reis da Cocada Preta (PB)
18:15 Sem Horas (PB)
17:30 Elmo (PB)*
16:45 Anjo Gabriel (PE)
16:00 Dalva Suada (PB)

Segunda-feira, 15/11

23:00 B Negão e Os Seletores de Frequência (RJ)
22:15 Abiarap (PB)
21:30 The Tormentos (Argentina)
20:45 Cabruêra (PB)
19:00 Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
18:15 Gigante Animal (SP)
17:30 Fóssil (CE)
16:45 Sex on The Beach (PB)
16:00 Madalena Moog (PB)*

Dias 13, 14 e 15 de novembro, na Usina Cultural Energisa
Av. Epitácio Pessoa, 153, Torre - João Pessoa | Paraíba
Início às 16h e portões abertos às 14h.

Pacote promocional para os três dias: R$30,00
Ingresso promocional avulso: R$12,00
No dia do evento os valores dos ingressos passam a ser:
Pacote promocional para os três dias: R$40,00
Ingresso promocional individual: R$15,00
Ingresso social individual: R$10,00 + 1kg de alimento não perecível

Fontes: http://coletivomundo.com.br/
http://www.festivalmundo.com.br/programacao/


*Elmo e Madalena Moog estarão lançando seus Eps no festival, portanto aguardem mais detalhes neste mesmo blog, incluindo a cobertura do evento(quem quiser dar uma força e escrever uma resenha sobre o dia 14 já que não vou comparecer nesse dia, será uma ajuda bem vinda)

Mais uma opção pra Sexta dia 12

Vive la Fête,a festa, essa sexta em Tambaú...
Comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=108088562
DJS:
STANZ
AC
JONAS PARK
A partir das 22 horas
Entrada: 3 reais

Gig Ensaio Faça Você Mesmo (14/11/2010- Domingo)



Gig Ensaio Faça Você Mesmo
Dia:14/11/2010, No Cine São José

*Apartir das 16:00:
Com troca de idéias, paresentações de curtas sobre
ocupação e Faça Você Mesmo, entrada franca.

*Apartir das 18:00:
Gig com as bandas Ne Koni, Angustia No, Delirium Tremens,
+ projetos, Dj. Click Lux Alt, exposições de telas, bar,
rango Vegan entrada 2 reais.

Programação do Cineclube Machado Bitencourt para Novembro

O Cineclube Machado Bitencourt é um projeto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba e atualmente realiza suas exibições aos sábados no Departamento de Adminstração, às 16h com entrada franca.

Próximas atividades:

Mostra temática "Cinema" (Faculdade de Adm UEPB)

06/11 – Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952), de Gene Kelly e Stanley Donen

13/11 – Crepúsculos dos Deuses (Sunset Boulevard, 1950), de Billy Wilder

20/11 – O Jogador (The Player, 1992), de Robert Altman

04/12 – Boogie Nights – Prazer sem Limites (Boogie Bights, 1997), de Paul Thomas Anderson

11/12 – Adeus, Dragon Inn (Goodbye, Dragon Inn – Bu San, 2003), de Ming-liang Tsai

Quarta Feira vai ser uma merda!



10/11 - MERDA (ES) em João Pessoa!
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Direto do Espírito Santo a banda que é uma merda, com membros do Mukeka di Rato e Os Pedrero.
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Merda (ES)
http://www.myspace.com/merdarock
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Windheads (PB)
http://www.myspace.com/windheads
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Dia 10/11/2010 (QUARTA-FEIRA)
Horário: 21:00h
Entrada R$4,00
Local: Espaço Mundo (Centro Histórico)

Sexta Feira 12 de novembro de 2010

Além do Som das 6 que sempre rola no Ponto do Cem Reis a partir das 18 horas, vão rolar outros dois shows nessa sexta.



A banda Os Caronas do Opala comemora seu 4° aniversário ao estilo Cabaret. Terá participações da Banda Meio Free e discotecagem cabaret de Erick. A festa acontecerá na Villa Musical, que fica em frente a praça Anthenor Navarro. Quem quiser entrar no clima e se divertir ainda mais, poderá ir vestido a caráter. Solte sua imaginação e arrasem no visual!



E na UFPB vai rolar
CHICO CORREA & ELETRONIC BAND
ATHOS (Pop Rock)
TRIO PÉ DE SERRA
...

Local: Centro de Vivências
Horário: Pontualmente às 22h

GRATUITO!

Entrada pelo portão da reitoria!

Programação do Som das 6 em Novembro de 2010

Som das 6

12/11 Life Music Festival (Festival de Novos Talentos)
19/11 Maracatu Pé de Elefante (PB)

Maracatu Nação Estrela Brilhante (PE)
26/11 Banda baile Perfume de Gardênia (RN)
PROGRAMAÇÃO ´QUARTA NEGRA´



17/11 Mama Jazz (PB)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Esquizofrênia dominical




Domingo costuma ser um dia entediante em que o único ritmo de festa é comandado pelo divertido velho decrépito e milonário conhecido como Silvio Santos que é capaz de atrocidades sádicas envolvendo senhoras e moçoilas em estado terminal de demência que so poderiam ser comparados ao mesmo tempo que diferenciados por algum show urgente de horrores e prazeres cuspidos na cara da prévia da segunda e sua rotina escrava. Deixando a lombra litéraria de lado e indo aos fatos, depois da correria e de chegar apressado tentando chegar a tempo no debate que rolou no Espaço Mundo antes do último show da noite, eu me deparo com uma insana passagem de som onde
vejo além da amizade (que supostamente levaria a minha opinião a falsidade contida na infame e previsivel brodagem) 4 pessoas numa ânsia de passar seu recado sem
aquele pudor ou amarras a um suposto "bom gosto". A banda que fazia barulho atende pelo vulgo de "Squizopop" e seu efeito é pesado. A bateria explosiva de Rodolfo em conjunto com o baixo pulsando insultos a cargo de Rafael fazem a moldura pra Pablo pular e golpear o ouvinte com uma guitarra cortante e Ikaro completar o inferno estuprando sua guitarra em ruídos febris .Com a gangue completa os sons vão além das talvez óbvias referências do grupo a nomes como Sonic Youth, Nirvana e ecos do melhor do punk 77 mesclados a experimentalismos guiados pela ensandecida dupla de guitarras. A cozinha da banda da a palavra final quando flertam com o folk e um lado mais pop. "surto" com letra em português é um bom exemplo dessa faceta e "Porcpines" mostra um instigante "folk" mutante. "Another skin" e "Harvest" seguem uma linha de baixo sem firulas mas tensa envolvendo a apresentação em um clima que se encerra em sinceras badernas chutando o tédio pra longe dos que compareceram ao Espaço Mundo em outro que poderia ser um domingo qualquer e foi, porém com um significativo ataque surpresa. O local que costuma sediar um Coletivo de bandas e artistas que atuam na cultura independente de nossa ainda provinciana terrinha acertou com a iniciativa do Demo tape que em 2 dias dando oportunidade a bandas de fora do coletivo exporem seu trabalho. Não compareci no primeiro dia mas no segundo cheguei e consegui ver o último show que é justamente esse que relatado aqui. O Squizopo deu o recado não importa se fazendo algo novo ou que seja taxado de datado mas expeliu aquele rock'n'roll espontaneo e perigoso que não agradaria sua mãe ou seu chefe
e ainda ensinaram como se faz um belo arremesso de água mineral em uma mesa e quase acertar cabeça de uma menina que estava sentada na mesma mesa encerrando a curta apresentação já o camarada e engenheiro de som que bolou os pedais que a banda usa não pode comparecer, devido a problemas pessoais.

Escute e conheça um pouco da banda no link abaixo:

www.myspace.com/squizopop

3 horas de cocadas suadas



O show do lançamento do Reis da Cocada Preta foi na praça Antenor Navarro numa noite de sexta feira que teve mais duas bandas se apresentando antes. Foram elas o Sem Horas com sua nitida influência de Beatles, Jovem Guarda e Cachorro Grande fazendo uma boa apresentação mas nada que me empolgasse em ver tietagem de garotas que acham que tão em Liverpool e que os caras no palco lançaram algum "Revolver". Piadas e divagações sobre meu gosto(que não referência de bom gosto ou algo do tipo) a banda faz muito bem o que se propõe a fazer e é coerente a proposta de fazer rock pra toda a família. Bem ensaiados e a muito tempo entrosados fazem como de costume um show divertido mas o que realmente despertou meu interesse foi quando tocaram um clássico da banda sessentista de garagem, Sonics e o inicio com Kinks apesar de uma escolha previsivel(I Realy got me)foi bem bacana. As letras das músicas autorais não me agradam mas como a voz do povo é a voz de Deus...só peço a compreensão da maioria pois sou ateu portanto a voz do povo pra mim é também é questionável hehe

O segundo show ficou a cargo do Dalva Suada, projeto que possui integrantes do Afetamina, Burro Morto, Caronas do Opala e um ex integrante tanto do Burro
Morto como do Dalila no Caos. Nildo é um dos meus bateristas favoritos e acomponho as peripécias do camarada pela cidade a um bom tempo, Daniel é um dos melhores baixistas locais,Felipe é um guitarrista inventivo e Piraz possui uma presença de palco bem pessoal se movendo no palco e envolvendo o público. A banda faz um som competente mas tenho a impressão que falta algo e que ainda estão presos a alguma sonoridade pois acredito que podem fazer muito mais porém não desmereço as qualidades da banda de maneira alguma e vale a pena conferir o som dos caras que pra mim fizeram o melhor show da noite(mesmo não tendo visto toda a apresentação
que foi dentro do Espaço mundo).

Em seguida no palco montado na praça surge o grupo mais esperado da noite, o Reis da Cocada Preta que estava lançando novo EP e causou um certo alvorço no público e podia se ver novamente uma certa tietagem. O som do Reis sempre me soa comer
cial de um jeito que não me agrada, "Fetiche" é uma boa música mas tenho uma sensação de ouvir algo repetitivo em relação as outras músicas, não que o instrumental não possua variações pois possui e é bem claro isso mas as letras bem escritas e a sonoridade me parecem algo agradavel para maioria mas que pra mim não me diz muita coisa. Dentro dessa proposta digamos mais comercial eles se dão bem tanto é que são um dos grupos com público fiel e que causa comoção pelos mesmos nas apresentações que fazem na cidade. Mas fui afim de ouvir os sons novos de cabeça aberta mas não me cativaram porém, achei interessante a introdução de guitarra de uma música nova que Jansen fez pra um familiar falecido cuja a letra não me pareceu só bem escrita como também extremamente sincera como não poderia deixar de ser. A outra falava a história veridica de uma garota que estava presa e pra poder comer e dormir na cela era forçada pelos carcereiros a se prostituir, gostei da sacada da letra. Outra conhecida que tocaram e que inclusive teve clipe lançado a pouco tempo é a música "Esse é o meu país" que tem uma discreta influência de ska no instrumental(pelo menos ao meu ver) mas me lembra descaradamente a ideia do Legião Urbana em "Que país é esse" (banda que nunca consegui gostar e nem pretendo). Criticas a parte espero e acredito que o Reis possa se destacar mais do vem se destacando e os caras realmente trabalham pra isso portanto tem a minha admiração mas sua música não é do meu agrado mas acredito não só nos Reis como nas outras bandas citadas nessa resenha e desejo sorte nesse lançamento e nos próximos. Fico feliz pela Paraíba estar aos poucos tendo destaque no cenário independente nacional. No mais, abraços e até os próximos capitulos da série cheia de altas confusões e muita sacanagem.

Conheça mais sobre as bandas nos links abaixo e sinta se a vontade pra discordar do que foi exposto no texto:

http://www.myspace.com/semhoras

http://www.myspace.com/dalvasuada

http://www.myspace.com/osreisdacocadapreta

Lembrando que o Reis ta numa campanha que consiste em chegar no site da mtv e escrever: Reis da Cocada Preta e logo em seguida escolham o clipe de "Esse é o meu país" . O site pra quem quiser dar essa força aos caras é http://mtv.uol.com.br/top10/

Distúrbios sonoros



O trio pessoense de música instrumental/experimental poderia cair em clichês do estilo que vem se tornando uma tendência popular no meio independente e pros mais desinteressados o grupo seria algo como mais um Burro Morto mas devo discordar de tais argumentos e afirmar apesar das óbvias semelhanças que os caras conseguem ao mesmo tempo ter uma pegada mais "rock" e experimentar com elementos variados como o Krautrock,afrobeat,trilhas sonoras,grooves,toques da música "tradicional" paraibana e subverter tudo isso tendo como aliado um sutil senso de humor. Do titulo do disco as músicas a impressão que se tem é esta rolando uma piada interna que confunde o ouvinte enquanto os membros da banda vão brincando com sonoridades variadas.

Confesso que não me interessei muito pela banda quando a vi ao vivo, esperava mais e achei o show cansativo mas alguns sons me remetem a sensação que tive na primeira vez que ouvi "Venus in Furs" do Velvet Underground e achei tedioso e hoje a música é uma das minhas favoritas e o Velvet uma banda que gosto muito. Ouvir o EP do Ubella me empolgou e me deu a chance de escutar detalhes que não tinha conseguido perceber na apresentação que vi. "Nas águas do roger" começa sombria e em desconstrução evoluindo pra uma linha de baixo que e teclados que parecem saidos de uma trilha de alguma ficção cientifica enquanto a percussão tribal parece querer induzir o ouvinte a um transe chegando novamente em uma desconstrução que vai do caótico ao final tenso que remete a alguma cena de perseguição. A segunda faixa é "Savana Grossman,o velho" e parece uma ciranda epiletica com o Can no comando com intervenções inventivas da guitarra e samplers bem colocados.

"Moicanus Soleite" conduz com o baixo denso e a bateria jazzistica a um clima "James Bond" underground, o que pode parecer engraçado mas os climas de paranoia em determinadas músicas me remetem a esse tipo de filme e a guitarra aqui me lembra algo do Frank Zappa e o Mothers of Invention e a mutação alienigena segue com efeitos bem encaixados mas que dão a impressão de que foi resultado de uma jam session chapada. "A vela de 7 dias" com o seu sintetizador etéreo de fundo é a minha faixa favorita até por combinar os elementos que a banda trabalha muito bem com o uso do theremin que é um instrumento que acho bem interessante de se explorar. O instrumento que ficou a cargo de Thiago Sombra(The silvias, O melhor amigo do homem, Madalena Moog e tantos outros grupos) e se faz presente e mandando bem o seu recado as participações de Haley Arthur(Burro Morto) viajando no acordeon, mellotron, korg electribe e moog ,Ophelie fazendo vocalizações inusitadas,Thiago Costa atacando com o sintetizador(Synth Korg) e Cassiano(Chico Correa and the Eletronic Band) na percussão maluca. Esse pessoal se juntou aos donos do crime, o Ubella Preta que consiste em Felipe Nicolensis(baixo e efeitos), David neves(guitarra,teclados e samplers) e Ch Malves(bateria) e cometeram esse atentado ao pudor musical atrelado a muitas cabeças da nossa terrinha.

Escute e lombre: http://www.mediafire.com/?ezmytyhzzij

Uma dose de libido melancolica sem gelo



Em meio as várias doses que meu salário foi capaz de produzir eu me deparo no intervalo dos shows com uma banquinha vendendo cds de algumas bandas independentes e vejo o ep do Violet banda que já havia visto ao vivo numa apresentação morna mas com alguns pontos altos e que foi claramente prejudicada pelo som. Algumas pessoas não tem a noção do quanto um equipamento bom e e bem regulado é capaz de fazer numa banda e consciente disso resolvo dar uma segunda chance a banda e desenbolso 5 reais e adquiro o disquinho. Acordo da farra e coloco o cd pra rolar e sou surpreendido por uma batidinha simples e um chiado ao fundo que me lembra um velho vinil o que se encaixa perfeitamente com o clima intimista,envolvente e decadente que se segue quando o baixo puxa o vocal e a guitarra que vão tecendo a música num sútil confronto. A letra junto ao instrumental parecem ser a trilha de um fim de festa cinico e cheio de excessos. O solo doentio evolui na música como um torto caminho de volta pra casa onde o bêbado entre tombos consegue finalmente achar a porta de casa. "Língua nod dentes" abre o disco e é viciante, chega aos ouvidos como uma das frases da música "o carrasco não pede licença pra me torturar" e faz isso com a libido em alta, chegando a um desfecho impiedoso com guitarra e bateria agonizando juntas.

"Glitter" começa no contraste de guitarras suja e vocal suave e cai numa melancolia desolada e baixo e bateria voltam mais intensos quando as guitarras retornam a sujeira inicial. Já podemos destacar a criatividade dos guitarristas Daniel
e Leo em aditivar o clima claustrofobico das músicas enquanto Antônio faz suas linhas de baixo densas mostrando um dinâmismo que interage bem com a banda. "Obssession" é a mais rock e tem a bateria segura de Bozoh coesa assim como nas outras faixas e tendo seu destaque como baterista sem apelar pra firulas, direto e eficiente. "Jazz me blues" é outra melancolica e vai crescendo e mais uma vez escancara a tristeza insinuante dos vocais de Raquel e se encerra forte,visce
ral deixando quem escuta indefeso.

"Quintessencial" tem uma melodia que lembra muito do melhor produzido nos anos 80 e 90, a sonoridade guitar band em destaque nessa faixa encerra o disco angustiado e raivoso do Violet. O único problema foi terem usado efeitos no vocal em todas as músicas que não encaixou bem em algumas, mas não foi um detalhe que tenha prejudicado o resultado final e me leva concluir que cada centavo foi bem gasto e que nem uma garrafa de Jack Daniel's conseguiria trazer a mesma satisfação a não ser que rolasse a soma do whiskey e de um show da banda, que por sinal tive a oportunidade de assistir outras performances e como som tava bacana pude constatar que não é so em estudio que a banda se destaca.

Baixe o EP e julgue você mesmo: http://www.4shared.com/file/8SbMYbLx/Violet_-_Violet_EP.html